sábado, 10 de novembro de 2012



















Entranhou, ardeu, ficou mexido.
Inexplicavelmente a mistura dos efeitos dos atos se entranha e incomoda.
Dá vontade de se gastar, se rasgar, pra ver se sai de dentro e voa.
Pra longe!
Não precisa ficar em mim todo a imaginação com ajuda dos detalhes citados.
Eu nunca achei que fosse estar onde estou, e por conta, mesmo, dessas informações.
Sou uma boba!
Cuspo as palavras no impulso e ao reler isso aqui desconheço.
Não é culpa de ninguém - digo, não é culpa minha (ninguém).
E alguém - todo o resto - deve prestar atenção nisso.
Digo por que sinto necessidade.
Gosto de me mostrar uma hora, em outra acho desnecessária a explicação.
Mas faço!
Faço porque tenho um rei na barriga que impera o que eu vivo e o que sou.
Sou guiada por ele, no egoísmo de quem sente a dor do tiro no seu próprio pé.
Mas passa!
E muito antes que eu volte aqui, eu já vou ter esquecido o que eu disse e por que.