sexta-feira, 1 de julho de 2011





















Se o amor fosse o único responsável pela manutenção das coisas, pela permanência dos longos dias e pela paciência desmedida necessária entre os seres, aos amantes e amados seria graça.
Viveriam na sublime condição de amor total.
Por amor. Pelo amor. Para o amor. Com amor.
Mas assim, seria uma amor congelado, sem vida, sem emoções, estático, estético apenas.
Por viver e interagir num mundo onde vários outros sentimentos e sensações se relacionam este amor se modela, modela, modela...
Nós mesmos é quem escupimos o amor em troca de coisas que ele nem pode dar. Nem ele.
E assim, vivemos do prazer e da dor de tudo a que nossas escolhas nos levam.

Chega um momento que não tem pra onde voltar...o diamante já está talhado!
É precioso, existe, mas de outra forma.
Felicidade que ainda exista e queira bem.
Que respeite e considere. De modo a conviver.

Para cada tipo de amor existem moldes diferentes.
Mas, mesmo assim, grandes, pequenos, largos, rasos, profundos, nenhum desses moldes é capaz de sustentar sozinho os talhos das suas escolhas.

Bel Lima